Planejamento Social
O termo ‘’planejamento’’, na perspectiva lógico-racional, refere-se ao processo permanente e metódico de abordagem racional e cientifica de questões que se colocam no mundo social.
Carlos Matus nos diz que ‘’o planejamento não é mais que a tentativa de viabilizar a intenção que o homem tem de governar a si próprio e ao futuro: de impor às circunstancias a força da razão humana. Nesse enfoque, o planejamento é a ferramenta para pensar e agir dentro de uma sistemática analítica própria, estudando as situações, prevendo seus limites e sua própria, estudando as situações, prevendo seus limites e suas possibilidades, propondo-se objetivos, definindo-se estratégias.
Tragtenberg (1967) assinala que o planejamento enquanto instrumento de decisão aparece ligado à modernidade: à revolução econômico-social, às mudanças ideológicas e de estrutura de poder.
O processo racional se organiza pro operações complexas e interligadas, que, conforme Ferreira (1965) são as seguintes:
Reflexão, que diz respeito ao conhecimento de dados, à análise e estudo de alternativas, à superação e reconstrução de conceitos e técnicas de diversas disciplinas relacionadas com a explicação e quantificação dos fatos sociais e outros;
Decisão, que se refere à escolha de alternativas, á determinação de meios e definição de prazos e etc;
Ação, relacionada à execução das decisões. É o foco central do planejamento. Orienta-se por momentos que a antecedem e é subsidiada pelas escolhas efetivadas na operação anterior, quanto aos necessários processos de organização.
Retomada da reflexão, operação de crítica dos processos e dos efeitos de ação planejada, com vistas ao embasamento do planejamento de ações posteriores.
Processo dinâmico e contínuo que estas operações se inter-relacionam:
Reflexão -> Decisão -> Ação -> Retomada da reflexão
Enquanto processo permanente supõe ação continuada sobre um conjunto dinâmico de variáveis, em um determinado momento histórico. Enquanto