Planejamento pessoal
Por que planejar a sua vida?
N
em 8 nem 80 – viver a vida “ao sabor do vento” não o levará a lugar algum.
Planejar cada passo, por outro lado, o deixará engessado. O que fazer então? Por Fran
Christy.
Ao longo do tempo em que venho trabalhando com o tema planejamento de vida, vejo que muitas pessoas que entram em contato com minhas idéias, têm dificuldade para compreender a flexibilidade do planejamento. Uma das críticas que mais recebi foi de que o método PEP
(planejamento estratégico pessoal, descrito em meus livros), se aplicado de forma integral transforma a pessoa num “escravo de planos”. As pessoas que tinham este ponto de vista argumentavam que as vezes é bom fazer as coisas sem planejar, como sair de viagem sem destino.
O método PEP, ou o planejamento, em geral, não pode ser encarado de forma radical, ou 8 ou 80, ou você não planeja nada, ou tenta controlar sua vida nos mínimos detalhes. Há muitas coisas na vida que, se não planejadas, acabam não sendo realizadas, assim como as famosas
“metas de ano novo”, que acabam não sendo concretizadas ou metas complexas e de difícil realização. Pelo menos a meu ver, é muito triste alguém chegar a um ponto da vida, olhar para trás e ver que nada do que desejou, conseguiu fazer, simplesmente viveu uma vida comum, medíocre. Se esta é a escolha da pessoa desde o início, é uma coisa.
Mas a figura muda completamente quando se têm sonhos e metas. Se você se identifica com este segundo caso, você está disposto a correr o risco de não concretizar seus objetivos de vida? A proposta do PEP é justamente planejar o que é mais importante em sua vida, para que você não se perca em meio à correria do dia-a-dia e acabe frustrado no futuro por não ter conseguido realizar o que queria. c omportamento
A literatura na área de planejamento e administração do tempo é muito vasta, no entanto, é comum ouvirmos comentários de pessoas que “já tentaram de tudo” e não