planejamento pessoal
O homem, desde os tempos mais remotos, notou a necessidade de se preparar para enfrentar as diferentes situações e adversidades, e descobriu que pensar antes de agir aumentava as suas chances de obter êxito e aproveitar melhor os recursos disponíveis.
“O planejamento é tão antigo quanto a história. A construção das pirâmides egípcias não se concretizou sem que tivessem sido elaborados complicados planos e projetos, e sem que os administradores tivessem se preocupado com a alimentação de milhares de trabalhadores, escravos e soldados, assim como planejado o transporte dos enormes blocos de granito, originários de local, na região sul do Egito.
Planos e projetos também disciplinaram outras construções importantes, a exemplo dos aquedutos construídos pelos romanos, os canais de irrigação da Mesopotâmia, os templos e fortificações das cidades antigas, templos astecas, pirâmides maias, palácios indianos, muralhas chinesas, etc.
Não obstante, e com raríssima exceção, o planejamento, tal qual hoje o conhecemos, era quase que exclusivamente usado como arma de guerra, e ao qual se denominava “estratégia” ou “arte dos generais”. (FARIA, 1994, p. 71)
A medida que o tempo passa, o modo de se aplicar o planejamento vem sofrendo modificações. Fayol (1950) considerou o planejamento como o ato de antecipar o que fazer, como fazer, quando fazer e quem deverá fazer; apesar de sofrida algumas mudanças, suas ideias ainda são aplicadas.
Sob outro ponto de vista, planejamento não se trata de uma adivinhação, mas de simplesmente fazer um exercício de pensar na situação que passará e perceber o que será necessário para superá-la. Um exemplo simples: quando se pratica uma atividade esportiva, é necessário preparar-se e pensar em todos os contratempos possíveis. Esta ideia pode ser igualmente aplicada nas empresas, visando possíveis acontecimentos para evitar futuras surpresas.
O processo de planejamento inicia-se com a análise da situação externa e interna