planejamento estrátegico
DEFESA DO CONSUMIDOR
Pode – se dizer que entre os anos 50 a 90 a indústria do cigarro “apelava” para um marketing bem diferente do de qual vemos hoje, ou melhor, não existe quase nada.
O marketing era feito com celebridades de Hollywood, cantores, atletas, atores de televisão apareciam fumando em rede nacional em horário nobre, e passavam a impressão de prazer, bem estar, luxuria. Passavam a impressão de que o cigarro levava ao sucesso profissional e que este não acarretava mal algum a saúde de que estava consumindo.
A ligação entre cigarro e consumidor era muito bem aceita, pois o ato transmitia independência, era permitido fumar em ambiente fechado, sem que as outras pessoas torcessem o nariz recriminando este ato, aliás quem recriminasse tal ato era ‘’ brega, antissocial etc’’.
Mais o que ocultavam é que o produto poderia trazer dependência e outras doenças relacionadas ao uso contínuo, As doenças que estão relacionadas e podem ser causadas ao uso contínuo do cigarro são câncer de pulmão, câncer de boca, câncer de laringe e infecções respiratórias.
As empresas maquiavam a respeito de suas formulas, e o consumidor ao fumar o cigarro não sabia que estava inalando aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas ao seu organismo, o produto contem: amônia, benzeno, acetona (solvente), formol, propilenoglicol, acetato de chumbo, methoprene, naftalina, fósforo, terebentina, xileno, butano, a famosa nicotina que causa dependência e muitos outros gases tóxicos. Mas aos poucos as pessoas que consumiam este produto começaram a se sentir diferente, um simples ato de caminhar se tornava uma tortura, e não conseguiam parar de fumar sem ajuda de profissionais da área e sem uso de medicamentos.
As fabricantes de cigarro adotam, como argumento de defesa, o qual é fortemente validado pela jurisprudência, a ideia do livre-arbítrio do fumante. O ato de fumar representa um hábito, que se realiza incondicionalmente por uma opção aberta do