Planejamento Estratégico
Mario Henrique Trentim1 (CBS, iPM Consult) – mario.trentim@ipmconsult.ca
Jordão Mazureka de Abreu³ (FECILCAM) – jordao_07@hotmail.com
Henrique Visibelli Lopes Mendonça2 (FECILCAM) – henrique_visibelli@hotmail.com
Resumo: O presente trabalho pretende investigar a lacuna existente entre a execução e o planejamento nas organizações. As estatísticas demonstram que a maioria dos projetos e novos empreendimentos não resultam em sucesso. Por este motivo, uma metodologia eficiente de gerenciamento de projetos e portfólio traz vantagem competitiva no sentido de sucessos consistentes e repetíveis.
Palavras-chave: Gestão de Projetos; Gerenciamento de Riscos; Planejamento Estratégico.
1. Introdução
Planejamento estratégico e gestão da qualidade já não são diferenciais para as empresas. Hoje a maioria das organizações possui capacidade de planejar um ano a frente, no mínimo; havendo inclusive organizações que têm planejamento de 3, 5 e até 10 anos ou mais.
Além disso, as vantagens dos sistemas de gestão da qualidade já são conhecidas e muito foi implementado em várias empresas, sendo Seis Sigma a última fronteira nesta área.
Se nossas organizações possuem sistemas de gestão da qualidade e somos capazes de planejar estrategicamente, por que não estamos obtendo resultados bons? O renomado guru de administração, Ram Charan, nos dá a resposta: o problema está na execução. Líderes, como
Jack Welch, já perceberam a dificuldade de colocar em prática, isto é, concretizar aquilo que foi planejado. Carlos Ghosn, em entrevista recente à revista HSM Management, afirma que
5% do sucesso é planejamento e 95% é execução apropriada do que foi planejado.
Considerando que o problema está na execução, temos duas perguntas essenciais a responder neste artigo: 1) quais os projetos que devem ser executados? 2) como esses projetos devem ser executados?
A primeira pergunta é respondida pela gestão de portfólio, diretamente ligada