Planejamento Estrategico
Cadeias de Valor
A forma de organização em cadeia de valor, segundo STABELL & FJELSTAD (1998), é semelhante a de mesmo nome proposta por Porter (1980). A única diferença está no fato de que Porter (1980) usa esta representação para todo tipo de organização, enquanto
STABELL & FJELSTAD (1998) restringem esta forma de organização às empresas cuja tecnologia segue, predominantemente, a estrutura em cadeia, conforme Thompson (1967).
A forma de organização em cadeia de valor é apresentada a seguir.
A tecnologia em cadeia é a movida por um processo produtivo em etapas seqüenciais interligadas, na forma de cadeias de valor.
Por exemplo, a produção em linha de montagem (automóveis, roupas etc.) ou em processo contínuo (refinarias, cimento etc.) são tipos de criação de valor através de cadeias horizontalmente interligadas, fazendo com que o produto passe por diversas etapas até que esteja completo. A venda desses bens é o meio pelo qual a firma recupera o capital investido. Os produtos normalmente produzidos em cadeia são aqueles padronizados
(montagem) ou homogêneos (processos contínuos), de baixo custo unitário, quando feitos em grande escala.
A representação do processo de criação de valor (Figura 1) - tem como objetivo desagregar a organização em atividades consideradas importantes dentro do processo produtivo.
Os autores consideram dois tipos de atividade. As atividades primárias são as envolvidas com a transformação direta dos produtos físicos. Atividades de suporte são as que só atuam sobre os produtos de maneira indireta, pois apenas afetam as atividades primárias, na tentativa de torná-las mais produtivas.
FIGURA 1
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As atividades primárias são:
“Logística interna - Atividades relacionadas com o recebimento, estocagem e distribuição de insumos e produtos.
Operações - Atividades relacionadas ao processo produtivo em si, de transformação dos insumos em bens.
Logística