PLANEJAMENTO DA AÇÃO EMPRESARIAL
As empresas não agem na base da pura improvisação, e nem querem depender da sorte ou do acaso. Tudo nelas é cuidadosamente planejado para que possa ser feito da melhor maneira possível. E da primeira vez e sem erro. O planejamento representa a primeira função administrativa, por ser exatamente a que serve de base para as demais funções, como organização, direção e controle. Na verdade, o planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente quais são os objetivos a ser atingidos e como se deve fazer pra alcançá-los da melhor maneira possível. Trata-se, pois, de um modelo teórico para a ação futura.
No fundo, o planejamento lida com o futuro. Começa com a determinação dos objetivos e detalha os planos necessários para atingi-los com eficiência e eficácia. Assim, planejar significa definir os objetivos e escolher antecipadamente o melhor curso de ação para alcançá-los com o mínimo de esforço e custo. O planejamento define onde se pretende chegar, o que deve ser feito para tanto, quando, como e em qual sequência.
O fato de lidar com o futuro não faz do planejamento um exercício de futurologia. Não se trata de adivinhar o futuro, mas de reconhecer que, como as ações presentes refletem necessariamente antecipações e presunções sobre o futuro, essas antecipações e presunções devem ser feitas explicitamente e não subjetivamente para afastar qualquer sombra de dúvida. Trata-se de combater a mentalidade simplista de solução de problemas conforme vão surgindo nas organizações do que proativas em relação prováveis cada vez mais rápidas é intempestivas. O papel do planejamento é substituir a ação reativa diante dos eventos passados por uma ação proativa e antecipatória em relação aos eventos futuros – uma total inversão do que era feito antigamente nas empresas.
No fundo, o planejamento é uma técnica para absorver a incerteza sobre o futuro e permitir maior consistência no desempenho das organizações. Aliás, o