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Consumo: entre o possível e o desejado
Quando o assunto é consumo existe uma vastidão de estudos, mesmo porque, se não há consumo a economia tende a estagnação. O olhar aqui não é para o consumo como mola propulsora da economia, mas para o comportamento adotado por alguns indivíduos em suas relações como consumidor, no que se refere ao padrão adotado como tal.
Mais especificamente, a reflexão é sobre o padrão de consumo desejado e/ou adotado e o padrão de consumo permitido, com base nas possibilidades financeiras de quem consome. Eis um erro que cobra um alto preço: adotar um padrão de consumo, acima das possibilidades. Em termos práticos gastar além do que pode.
Inúmeros são os casos de pessoas que para manterem-se num padrão de vida
(consumo) desejado, acabam por comprometerem seu orçamento com gastos que este não comporta. Usar produtos desta ou daquela marca ou modelo, frequentar determinados lugares, estar inserido em grupos, entre outras atitudes requer de quem se propõe a fazê-lo o dispêndio financeiro. Adotando a regra básica de origem de capital: ou você tem recurso próprio ou usa de terceiros, e nessa segunda opção adiciona-se o custo do dinheiro, ou simplesmente juros.
Um ato isolado de consumo acima do orçamento pode não significar um transtorno de grande vulto mas, se a prática for continua, o resultado pode ser desastroso: endividamento alto, falta de reserva financeira, perda de crédito, frustração, problemas de relacionamento familiar, entre outras consequências.
Por vezes essa pratica também ocorre quando, ao encontrar-se numa situação de escassez de recursos financeiros, como desemprego repentino ou má fase nos negócios, o individuo ou grupo, se recusa a baixar o padrão de consumo até que a situação se resolva. Essa postura pode igualmente render as consequências anteriores ou ainda piores.
Independentemente da situação problema, quanto mais cedo se reconhece as
próprias