Placas Tectônicas
Uma placa tectônica é uma porção da litosfera limitada por zonas de convergência, zonas de subducção e zonas conservativas. A Terra tem sete placas tectônicas principais e muitas mais sub-placas de menores dimensões. Segundo a teoria da tectônica de placas, as placas tectônicas são criadas nas zonas de divergência, e são consumidas em zonas de subducção. É nas zonas de fronteira entre placas que se regista a grande maioria dos terremotos e erupções vulcânicas.
Limites das placas Tectônicas
Podemos considerar três tipos principais de limites entre as placas tectónicas: convergentes, divergentes e transformantes.
Limite convergente: São áreas de convergência das placas tectónicas que passam a se tangenciar como consequência de movimentos convergentes horizontais que ocorrem entre si denominados de movimentos orogénicos tais movimentos ocorrem em virtude da diferença de calor e pressão que ocorre na atmosfera fazendo com que as placas, que sobre ela flutuam, se movam. Como resposta ao atrito em tais áreas, verifica-se não só uma profunda instabilidade sísmica como também, em muitas vezes, a presença de fendas inter-tectónicas que possibilitam o extravasamento de magma (atmosfera) para o meio externo.
Tipos de Limite convergente:
• Convergência crosta oceânica-crosta continental
Quando isso acontece, normalmente formam-se abissais. Um exemplo é a fossa Peru-Chile, onde a placa de Nazca mergulha sob a placa Sul-americana. A zona de convergência entre uma placa oceânica e uma placa continental é chamada de margem continental ativa. Isto acontece porque a crosta oceânica é mais densa que a crosta continental, deste modo imerge.
• Convergência crosta oceânica-crosta oceânica
Nesses casos, formam-se arcos vulcânicos, como nas ilhas Marianas (placa do Pacífico e placa das Filipinas)
• Convergência crosta continental-crosta continental
Nestes casos é muito difícil que uma placa mergulhe sobre a outra por causa da densidade de alguns elementos. Às