Placas de Circuitos
Evaristo Carlos Duarte Rios
Regina Maria Vinhais Gutierrez*
* Respectivamente, gerente e engenheiros da Gerência Setorial do
Complexo Eletrônico do BNDES.
Os autores agradecem a colaboração dos bibliotecários Arthur Adolfo
Guarido Garbayo e Maria de Lourdes de Jesus, da Associação Brasileira de Circuitos Impressos (Abraci) e das empresas Componel, Itautec-Philco,
ITC Somacis, LG, Magneti Marelli, Micro Multek, Philips e Siemens VDO.
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PLACAS DE CIRCUITO
IMPRESSO: MERCADO ATUAL
E PERSPECTIVAS
Resumo
O presente artigo busca atualizar – e completar
– o panorama descrito, em trabalho publicado em 1998, do segmento de placas de circuito impresso, substrato principal sobre o qual se assentam os vários setores do complexo eletrônico.
A importância desse segmento é crescente, na mesma medida em que o uso de placas multicamadas, de maior valor por unidade física, vem aumentando sua participação no mercado.
Além disso, tem-se verificado que a produção interna de placas pode ser fator importante na quebra de kits de produção nos setores que formam o complexo eletrônico. 112
Placas de Circuito Impresso: Mercado Atual e Perspectivas
Desde a publicação, em março de 1998, de um artigo Introdução sobre o segmento de placas de circuito impresso (PCIs) [cf. Melo,
Gutierrez e Rosa (1998)] ocorreram mudanças no cenário internacional, destacando-se a concentração da oferta e a migração de diversas linhas de produção de placas mais simples para países asiáticos de menores custos, particularmente a China.
Mudanças aconteceram também no mercado interno, igualmente em processo de concentração, e no qual as importações vêm apresentando peso crescente.
A situação da indústria eletrônica brasileira e sua dependência cada vez maior de componentes não fabricados no país foram analisadas em detalhes em Melo, Rios e Gutierrez (2001). Embora o pano de fundo seja exatamente o mesmo dos demais