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Para Hannah Arendt, a banalidade do mal define o pensar, constitui o ser mais perigoso, mais do que qualquer dos piores criminosos. Em outras palavras pior é aquele que age sem pensar de quem raciocina antes de agir. Para ela ainda, a banalidade é causada pela vontade excessiva de obedecer ao Estado sem pensar, apenas pelo prazer de cumprir as ordens pré-estabelecidas.
“Dente de engrenagem”
A teoria do “dente de engrenagem” consiste em que as pessoas que integram algum sistema operam como rodas que matem o seu funcionamento sem pensar de forma que cada um seja substituível e descartável, sendo, portanto livre de responsabilidade pessoal, dado que qualquer outra pessoa poderia desempenhar aquela determinada função prescrita pela burocracia.
Hannah não concordava com esse sistema, para ela o “dente de engrenagem’ fazia as pessoas agirem sem pensar no humano, só agiam em pró do totalitarismo e depois culpavam o mesmo pelas suas atitudes cruéis.
Responsabilidade Coletiva
Hannah Arendt estabelece uma diferença importante entre o sentir-se culpado e a responsabilidade coletiva. A culpa é pessoal, refere-se a atos e não a intenções e possibilidades.
A culpa coletiva, admitindo que seja licito usar essa expressão, é sempre soma, grande ou pequena, de responsabilidades individuais.
Já a responsabilidade coletiva, tem outra característica que é política.
É necessário entender essas diferenças para conhecer o pensamento de Hannah. Como já foi citada, a responsabilidade coletiva é política para ela, o que nos faz pensar que, para ela, Eichmann se considera isenta dessa culpa pessoal, pois o sistema pré estabeleceu isso. A responsabilidade coletiva mostrava que o correto era fazer aquilo, ou seja, aniquilar os judeus.
O Pensamento e solidão
Para Hannah, a atividade de pensamento pode ser praticada e aprendida mas não pode ser ensinada através de inculcação de