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6259 palavras 26 páginas
Livro Didático: um olhar nas entrelinhas da sua história

Catiane Colaço de Bairro
UNICENTRO - Pedagogia

Este artigo tem por intenção fundamental contextualizar a história do livro didático, apoiando-se em autores como Cagliari (1998), Corrêa (2000), Mortatti (2000), Scheffer (2007), entre outros.
A fim de contextualizar o livro didático no Brasil, primeiramente, é necessário retomar de forma sucinta as primeiras manifestações impressas com o objetivo de ensino. Para tanto, serão elencados dados do contexto europeu e a organização da educação.
É importante destacar que o livro didático é um material de extrema importância para se estudar a História da Educação, pois ele é prova das circunstâncias em que o ensino de determinado lugar e período atravessaram. E imprescindivelmente, o livro didático pode ser focado como amostra dos interesses políticos e ideológicos de uma nação.

Primeiro, tratar-se de um tipo de material de significativa contribuição para a história do pensamento e das práticas educativas ao lado de outras fontes escritas, orais e iconográficas e, segundo, ser portador de conteúdos reveladores de representações e valores predominantes num certo período de uma sociedade que, simultaneamente à historiografia da educação e da teoria da história, permitem rediscutir intenções e projetos de construção e de formação social. (CORRE 2000, p. 11)

Partindo desse olhar, podemos assegurar que o livro didático é uma forma de ter a memória impressa. É o registro do momento em que está sendo inserido, podendo inclusive averiguar o currículo de determinada instituição e tempo em que foi utilizado.

1.1 Os primeiros passos do livro didático

Inúmeras mudanças estavam acontecendo na Europa. O Renascimento vinha à tona deixando de lado o teocentrismo e adquirindo a forma do antropocentrismo. Deus não era mais o centro de tudo, e agora o homem estava em foco. Com essa efervescência de idéias, a Igreja sofreria um declínio.
Segundo Cagliari

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