O desenvolvimento de gestos e expressões corporais para a comunicação e a expressão de sentimentos existe desde a antiguidade, sendo a dança um desses gestos e expressões, espalhada pelo mundo inteiro e desenvolvida de formas diferentes, a dança foi ganhando diversos tipos e estilos diferentes. Danças sagradas ou profanas, escravos divertindo seus senhores, educação, culto e teatro, a dança era muito presente na antiguidade, principalmente próximo ao Mediterrâneo e no Oriente Médio. Registros mostram que no antigo Egito danças eram realizadas em homenagem ao deus Osíris (deus da vegetação), por conta da forte agricultura, e para o entretenimento de senhores e convidados através de escravos. O filósofo grego Platão incentivava o aprendizado da dança para ajudar no autocontrole e para a formação militar para as guerras. Haviam danças com armas para os jovens atenienses e espartanos e danças sociais para ocasiões festivas, além da influência da dança religiosa no teatro grego, como, por exemplo, as tragédias em homenagem a Dionísio (deus do vinho), as sátiras e as comédias gregas, incluindo músicas e danças alegres. Os romanos conquistaram a Grécia e acabaram aderindo a alguns elementos da cultura grega, como a dança, mas havia relutância por parte de alguns romanos, como Cícero, que dizia que “nenhum homem dança, a menos que esteja louco ou embriagado”, apesar disso a dança foi aderida e acrescentados números de acrobacia e mágica às apresentações. Tribos indígenas dançavam pedindo por chuva e uma boa colheita na América do Norte, tribos aborígenes realizavam uma dança religiosa antes da caça na Austrália, a primavera era celebrada com a dança do pau de fita em alguns vilarejos ingleses, a dança estava em todo lugar e em todas as culturas, tomando características diversificadas e se espalhando por diversas regiões, sempre mantendo um elemento importante da cultura de cada civilização. O Renascimento trouxe mudanças para a dança, ela começou a ter um