piranesi
“Com um domínio excepcional de técnicas gráficas e inventivo capacidade quase sobre-humana redefiniu as possibilidades da gravura como Dürer e Rembrandt só eles tinham feito antes.” (PIRANESI, Giovanni Battista; FICACCI, Luigi; Giovanni Battista Piranesi: catalogo completo delle acqueforti; Editora Taschen; 2011) Piranesi iniciou os seus estudos de desenho muito jovem por conta de seu interesse pelo uso da perspectiva e o Classicismo. As gravuras de Piranesi combinavam perspectivas dramáticas com alguns aspectos da arquitetura maneirista e neoclássica.
Aos 15 anos, viajou para o sul de Itália para estudar a arte greco-romana, um dos fatos que explica seu empenho na realização de alguns trabalhos que retratavam e estudavam a arte classicista.
Aos vinte anos de idade mudou-se para Roma onde finalmente pôde estudar as ruínas antigas romanas, incluindo o Coliseu e edifícios característicos da arquitetura urbana barroca. A partir disso, Piranesi iniciou uma série de desenhos e pinturas nos quais retratou essencialmente interiores de palácios e de prisões.
Os desenhos e gravuras de Piranesi influenciaram o estilo de diversos artistas e personagens da literatura da Idade Moderna. Muitos dos desenhistas neoclássicos e escritores do baixo romantismo reorganizaram a sua visão eclética do mundo que os precedeu. De 1743 a 1747, ele peregrinou em Veneza e, ao voltar para Roma, abriu uma oficina na Via del Corso, que se tornou “cartão de visita” da cidade.
Em 1763, Piranesi foi convocado pelo Papa Clemente XIII para restaurar o coreto de San Giovanni in Laterano, mas o trabalho não foi finalizado. Em 1764 Piranesi iniciou sua única obra arquitetônica de importância: a restauração da igreja de Santa Maria del