Pinóquio às Avessas
No livro o Pinóquio às Avessas o autor conta a estória de um menino que tem a curiosidade de saber o nome de um pássaro, porém seu pai lhe convence de que na vida, o ideal e certo é fazer o que os professores julgam necessário e ensinam aos alunos durante todo o período letivo.
Tendo em vista o tema abordado faremos a análise dos tipos de abordagens comparando-os a estória de Felipe, o protagonista.
A ABORDAGEM UTILIZADA NO LIVRO
Rubens Alves escreveu a estória de uma criança curiosa, cheia de perguntas, assim como a personagem de Zequinha do Castelo Ratimbum, do dramaturgo Flávio de Souza, que dispara uma série de “porquês” ao decorrer da estória.
Felipe ao se deparar com a simples curiosidade de saber o nome de um passarinho, recorre ao pai, atitude comum de qualquer criança.
Afinal, antes de irem a escola quem sana todas as dúvidas são os pais.
Ao ir perguntar para seu pai ele é informado que saber o nome de um simples passarinho não é o importante e é instruído de que tudo o que ele precisa saber será ensinado na escola.
Vemos assim a abordagem tradicional aparecendo, onde o professor tem total poder e mantém distância do aluno. O aluno é tratado como como “copo vazio”, como “tábula rasa”.
Confirmamos isso em citações do tipo “escolas existem para transformar crianças que brincam em adultos que trabalham, é preciso entrar para o mercado de trabalho” (pág.:18).
Segundo SNYDERS, esta é a abordagem mais correta, é o verdadeiro ensino, pois é o que conduz o aluno ao contato com os grandes feitos da humanidade.
A abordagem tradicional trabalha com a ideia de que o aluno chega à escola sem saber nada, sem conhecimento algum e recebe toda a estrutura com os ensinos programados pelos professores. O foco é sempre a linha de raciocínio do professor, na escola apenas o professor transmite o aprendizado, nunca o contrário.
PAULO FREIRE, aborda este método em “Pedagogia do Oprimido”, citando assim a “Educação