Pimentas
Centro de Ciências da Saúde
Instituto de Nutrição Josué de Castro
Curso:Gastronomia
Disciplina: Aromatizantes, Flavorizantes e Pigmentos
Pimentas
Aluna: Glaucia Cunha Nogueira
Rio de Janeiro
Dezembro
2013
1. Introdução
Graças ao descobrimento das Américas, as grandes navegações, do período compreendido entre 1492 e 1600, permitiram que espécies, picantes e doces, de pimentas e pimentões viajassem o mundo, adquirindo grande aceitação, principalmente, na África e na Ásia. (NETO, 2007)
Expedições arqueológicas no México indicam, porém, que as pimentas já eram usadas no continente americano por volta de 7000 a.C. (NETO, 2007)
O cultivo de pimentas era uma característica de tribos indígenas brasileiras quando do descobrimento do Brasil. Com a imensa variabilidade de pimentas nativas, certamente pode-se supor que diversas tribos cultivavam e colhiam pimentas; e o plantio de pimenta por tribos indígenas continua até hoje.
O termo pimenta vem do latim pigmentum, que significa pintar. Seu sentido original era o de matéria corante. Depois, passou a indicar uma especiaria aromática, para finalmente designar o fruto do Piper Nigrum, conhecida popularmente, como pimenta-do-reino.
Segundo NETO (2007), até os séculos 15 e 16, a palavra pimenta servia tanto para designar a pimenta-do-reino, que vinha da Índia, quanto a chamada pimenta hortícola, que é nossa pimenta nativa.
E essa confusão deve a atribuição da picância dos pratos provados por Colombo à pimenta-do-reino, quando na verdade tratava-se das pimentas hortícolas, do gênero Capsicum. Quando descobriu-se a confusão, o nome “pimenta” já estava difundido.
Com exceção de algumas poucas variedades conhecidas no mundo inteiro pelo mesmo nome - jalapeno, malagueta, tabasco e scoth bounet -, as pimentas hortícolas quase sempre recebem nomes regionais que ao serem traduzidos não encontram equivalência fora