pimenta
13 de setembro de 2012 · Destaque
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Relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância aponta avanço global no tema nos últimos 20 anos e observa que localização geográfica e situação econômica não são empecilhos para progressos.
Vários países em todo o mundo, incluindo o Brasil, estão diminuindo rapidamente a mortes de crianças, demonstrando que é possível reduzir de forma drástica a mortalidade infantil no espaço de duas décadas. O Relatório de Progresso 2012 – intitulado ‘O compromisso com a sobrevivência da criança: Uma promessa renovada’ – analisa as tendências nas estimativas de mortalidade de crianças pequenas, desde 1990, e mostra que, em todas as regiões do globo, as reduções mais significativas foram alcançados na mortalidade de crianças menores de 5 anos.
Os dados divulgados hoje (13) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pelo Grupo Interinstitucional de Estimativas sobre Mortalidade Infantil das Nações Unidas – compostam ainda pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pela Divisão de População do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (DESA) e pelo Banco Mundial – mostram que o número de crianças menores de cinco anos que morreram em todo o mundo caiu de quase 12 milhões, em 1990, para 6, 9 milhões, em 2011. Acesse o relatório (em inglês) clicando aqui.
Acesse os mapas interativos sobre mortalidade na infância e suas causas em todo o mundo clicando aqui.
O relatório destaca que a região onde se localiza o país e sua situação econômica não são obstáculos para a redução da mortalidade na infância. Países de baixa renda, como Bangladesh, Libéria e Ruanda; de renda média, como Brasil, Mongólia e Turquia; e de renda alta, como Omã e Portugal, têm feito progressos impressionantes na redução das taxas de mortalidade de crianças menores de cinco anos, diminuindo este indicador em mais de dois terços, entre 1990 e 2011.
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