pim fapan
Introdução
O termo Just-in-time entrou no vocabulário da gestão na década de 80 e, hoje, já são poucos os gestores que não ouviram falar deste método de gerir as existências. Mas o que poucos responsáveis conhecem verdadeiramente são as condições de implementação deste sistema na empresa. É que o Just-in-time é muito mais do que uma técnica de controlo ou um sistema para gerir - e reduzir ao mínimo - os estoques. Alguns autores consideram mesmo o Just-in-time como uma filosofia industrial global. Em termos muito simples, trata-se de um método que visa eliminar todas as fontes de desperdício, eliminar tudo o que não acrescenta valor à empresa. Conseguir ter um volume de estoques zero é talvez o efeito mais visível mas não é o único. Convêm, assim, começar por indicar que só se pode implementar com sucesso uma filosofia Just-in-time na empresa se forem resolvidos os problemas seguintes:
Lay-outs pouco eficazes,
Fornecedores pouco fiáveis.
Avarias freqüentes das máquinas,
Problemas de qualidade,
Mudanças de série longas.
Frequentemente, o Just-in-time é associado a um princípio de organização destinado à grande indústria, que só faz sentido em grandes unidades de produção. Mas esta técnica de gestão nada tem a ver com séries de produção repetitivas nem longas, mas sim com prazos reduzidos e com produção de pequenas quantidades, Assim, esta é uma técnica de gestão perfeitamente adaptável às Pequenas e Médias Empresas industriais.
Princípio do Just-in-time
O Just-in-time aplica-se tradicionalmente a empresas industriais, que transformam matérias-primas em componentes, agrupados depois em subconjuntos e finalmente num ou em vários produtos finais. Assim, o princípio do Just-in-time pode resumir-se numa regra essencial, dividida em quatro fases distintas mas semelhantes: é necessário produzir e disponibilizar:
Os produtos acabados no momento exato em que se tornam necessários para a venda;
Os subconjuntos no momento exato em