Pim etica e legislação
No mercado de trabalho brasileiro, a ética parece ser ainda mais falada do que vivida. Há necessidade de profissionais líderes, que saibam influenciar seus colegas, chefes e gerentes com naturalidade, com inteligência, para que os valores morais se sobreponham ao oportunismo, à fraude, ao medo da concorrência, aos costumes pouco retos do ramo em que a organização opera.
Na gestão de pessoas, as organizações preocupam‐se muito com o marco legal, o cumprimento da legislação trabalhista, com acordos sindicais e outros aspectos previstos em regulamentos governamentais e diretrizes da empresa.
Uma perspectiva de responsabilidade social ressalta o compromisso ético da empresa em relação a seus stakeholders, sempre enfocando o relacionamento entre pessoas: entre a empresa, seus executivos e os acionistas; entre a empresa e seus clientes e fornecedores; entre a empresa e a sociedade de modo geral, ou a comunidade em que está inserida, incluindo os concorrentes; entre os executivos e os empregados, ou entre os próprios funcionários.
As organizações que estabeleceram para si códigos de ética costumam definir condutas éticas específicas a serem seguidas no relacionamento de seus empregados com os stakeholders externos. No final do século XX, três razões pragmáticas são apontadas para que a liderança empresarial seja ética.
Em primeiro lugar, porque os líderes necessitam conquistar a boa vontade dos empregados, de modo que eles ponham seus talentos a serviço dos objetivos da empresa. Para isso, os funcionários devem ser tratados com respeito.
Segundo, os trabalhadores atualmente possuem mais conhecimentos, detêm mais informação e poder. A ética do líder, nesse sentido, influencia diretamente, e muito, a ética dos empregados.
Uma terceira razão é que a sociedade em geral não aceita mais o uso coercitivo ou manipulador do poder, de forma que as pessoas não respeitam os líderes, ou não confiam neles apenas por seu cargo ou função, mas