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Na verdade, o relacionamento social sempre existiu. O ser humano é socializável por natureza. Mas o que vemos hoje é uma mudança acelerada na criação e consolidação de redes sociais, impulsionadas por tecnologias de computação social baseadas na Internet.
O que essas tecnologias traduzem na prática é o que sempre intuitivamente consideramos: o fluxo de informações que realmente importa em uma organização é o que ocorre na relação entre seus funcionários, as famosas “conversas de corredor”, que ignoram e desafiam os limites rígidos da hierarquia funcional.
As tecnologias de mídias sociais já fazem parte do dia a dia da sociedade. O Facebook tem mais de 500 milhões de usuários e, se fosse um país, seria o terceiro do mundo em população. O Orkut, sob esta ótica, seria o segundo estado brasileiro. O Twitter tem a mesma população do Brasil.
Fosso de gerações
Quem usa essas tecnologias? Pessoas de todas as idades, pessoas estas que são clientes e funcionários. Uma pesquisa da Pew Internet, feita nos EUA, mostrou que o gap entre as gerações quanto ao uso de mídias sociais está caindo.
Segundo o estudo, agora em 2010, enquanto 86% dos internautas americanos entre 18 e 29 anos usam redes sociais, o número de usuários entre 50 e 64 anos já atingia 47%. O índice era de 25% um ano antes.
Ora, se os clientes e funcionários já se relacionam naturalmente via redes sociais, é mais do que certo que eles queiram também se relacionar desta maneira com a empresa e dentro dela, com seus colegas. Além disso, torna-se cada vez mais difícil separarmos o trabalho da vida pessoal.
Um problema profissional pode ser respondido rapidamente através dos relacionamentos mantidos pelo funcionário no Facebook. Um acesso ao YouTube permite que o funcionário saiba de