Pilhas e Baterias
Para falarmos de pilha, precisamos primeiro conhecer um pouco de sua origem, avanço e desenvolvimento. Sua história começa na antiguidade, com a descoberta da eletricidade pelo filosofo grego Tales de Mileto. Quando ele esfregou um pedaço de âmbar em um pedaço de pele de carneiro, observou que pedaços de palha e madeira eram atraídos para o âmbar. Do âmbar (eléktron, em grego) surgiu o nome eletricidade. Em 1672, Otto Von Guericke iniciou estudos sobre eletrificação por atrito inventando, na época, uma máquina geradora de cargas elétricas. Durante o século XVIII, as máquinas geradoras de cargas elétricas foram evoluindo e muitas outras descobertas importantes foram feitas como o condensador que consistia em uma máquina armazenadora de cargas elétricas.
Eram dois corpos condutores separados por um isolante delgado. De 1745 a 1824, o físico italiano Alessandro Volta, para poder transformas energia química em energia elétrica, se baseou em relatos de diversas experiências sobre os fenômenos elétricos. Comprovando sua 2 teoria, fez a primeira pilha em 1800 e em sua homenagem a unidade de potencial elétrico tem o nome “Volt” (AFONSO, 2003).
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As pilhas e baterias de uso doméstico apresentam um grande perigo quando descartadas incorretamente. Na composição dessas pilhas são encontrados metais pesados como: cádmio, chumbo, mercúrio, que são extremamente perigosos à saúde humana. Dentre os males provocados pela contaminação com metais pesados está o câncer e mutações genéticas.
Só para esclarecer, as pilhas e baterias em funcionamento não oferecem riscos, uma vez que o perigo está contido no interior delas. O problema é quando elas são descartadas e passam por deformações na cápsula que as envolvem: amassam, estouram, e deixam vazar o líquido tóxico de seus interiores. Esse líquido se acumula na natureza, ele representa o lixo não biodegradável, ou seja, não é consumido com o passar dos anos. A contaminação