Pilha
Pilhas Galvânicas ou Voltaicas
9.1 Introdução Em uma pilha galvânica utiliza-se de uma reação espontânea de oxi-redução como fonte de energia. Nesse caso, as reações de oxi-redução ocorrem quando os agentes oxidantes e redutores não estão em contato direto, portanto a pilha deve ser construída separando-se fisicamente a reação global em duas semi – reações eletródicas, uma delas envolvendo a oxidação e a outra a redução. Os elétrons liberados no eletrodo onde há oxidação (ânodo) passam pelo circuito externo ( fio de cobre por exemplo) para o eletrodo onde há redução ( cátodo).
Por exemplo a reação;
Mg(s) + 2 Ag+(aq) Mg2+(aq) + 2 Ag(s)
pode ser obtida pela adição das semi - reações eletródicas;
Ânodo ( oxidação): Mg(s) Mg2+(aq) + 2 e- Cátodo ( redução): Ag+(aq) + e- Ag(s)
No ânodo ( polo negativo), átomos de magnésio se dissolvem deixando elétrons no metal, já que os membros não podem existir livres em solução e formando íons magnésio que vão para a solução. No cátodo(pólo positivo), íons prata são removidos da solução à medida que recebem elétrons e aí se depositam como átomos de prata. A neutralidade elétrica das soluções é estabelecida pelo fluxo de íons através de uma ponte salina. O fluxo de elétrons do ânodo para o cátodo pode ser detectado por um voltímetro que fornece a diferença de potencial entre os eletrodos. A tendência que possui um elemento para perder ou ganhar elétrons varia de acordo com sua posição na série eletroquímica. O potencial normal de redução é uma quantitativa desta tendência. Como não é possível medir o potencial absoluto de um eletrodo, mede-se seu potencial relativo, tomando como padrão o eletrodo normal de hidrogênio, ao qual foi atribuído, arbitrariamente, o potencial 0,00 volts. Aos eletrodos que perdem elétrons mais facilmente que o hidrogênio,