PI Relat Rio 1

TÉCNICO EM SERVIÇOS PÚBLICOS – PÓLO DE ARARAS/SP
PROJETO INTEGRADO
RENATA SCHUKS GRAF

RELATÓRIO 1 – 30/03/2014

Sou servidora pública na prefeitura de Araras há quatro anos, exercendo a função de Agente Comunitário de Saúde (ACS), em um PSF – Programa Saúde da Família. Dentre as minhas atividades, a principal é o monitoramento da saúde preventiva em visitas domiciliares aos usuários da minha área de atuação. Em termos práticos, trabalho com a conscientização e prevenção de doenças.

Fiz carreira na iniciativa privada, e ainda me surpreendo com o que acontece no setor público. Uma das minhas inquietações diz respeito à ausência de uma política efetiva de Recursos Humanos. Por que digo isto?

O acesso ao serviço público é feito através de concurso público. O objetivo é oferecer uma forma de seleção mais justa, obedecendo alguns princípios administrativos, tais como moralidade, isonomia, impessoalidade e vinculação ao edital.

Ocorre que a partir desta oportunidade, a meta de se conseguir um candidato mais qualificado para determinada função acaba sendo perdida. A Administração Pública cumpriu o objetivo formal da contratação. Contudo não prevê mecanismos mais depurados para se constatar que de fato o candidato X realmente esteja apto àquele trabalho.

Por exemplo, sujeito prestou concurso para o meu próprio cargo. O edital dispôs os requisitos que foram atendidos. Todavia, o candidato, já aprovado, passa pela perícia médica, resumida a um mínimo exame físico. O candidato toma posse do cargo. Mas, com o passar do tempo, fica evidente que este funcionário não tem o perfil psicológico adequado para a função de ACS. A regra para se trabalhar na área da Saúde é gostar de pessoas. Como resolver a questão? O resultado é a perda na qualidade do serviço oferecido. Porque na prática, a maioria desses casos é resolvida com um descarado e fraudulento desvio de função.

É possível considerarmos ferramentas apropriadas para se promover uma eficiente gestão de recursos