Peçonha de aracnídeos

PEÇONHA DE ESCORPIÕES

A extremidade da cauda dos escorpiões existe uma estrutura inoculadora chamada de aguilhão. É neste local que se localizam as glândulas de veneno, e é por meio desse espinho que o escorpião inocula o injeta em suas vítimas.
O ser humano, após ser picado, pode ter hipotermia ou hipertermia, sudorese profunda, visão embaçada, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, arritmias cardíacas, choque, taquipnéia,edema pulmonar agudo, agitação, sonolência, confusões mentais e tremores, além de inchaço e vermelhidão no local da picada.
A toxicidade do veneno de um escorpião pode ser comparada com o tamanho de seus pedipalpos; quanto mais robustos os pedipalpos, menos o escorpião utiliza-se do veneno para com suas presas e quanto menores eles forem, mas o veneno do escorpião pode ser letal às suas presas.
O veneno contém uma série de substâncias cuja composição química não está bem definida, porém contém neurotoxinas, histaminas, serotonina, enzimas, inibidores de enzimas, e outras.
As neurotoxinas agem sobre as células nervosas da presa, com uma certa especificidade, dependendo do tipo de animal.
Histamina, é amina biogênica envolvida em processos bioquímicos de respostas imunológicas, desempenha função reguladora fisiológica intestinal, alem de atuar como neurotransmissor.
A serotonina têm funções diversas, como o controle da liberação de alguns hormônios e a regulação do ritmo circadiano, do sono e do apetite.
O veneno de escorpiões do tipo Tityus serrulatus age sobre o sistema nervoso periférico dos humanos, causando dor, pontadas,aumentando a pulsação cardíaca e diminuindo a temperatura corporal.

Um dos mais potentes venenos,o do T. serrulatus, chamou atenção dos pesquisadores principalmente pela sua elevada toxidade.
O estudo, desenvolvido por pesquisadores do ICB, identificou moléculas no veneno desse escorpião, que podem resultar em novos medicamentos e produtos para combater desde infestações de insetos até doenças como a