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RELATÓRIO PESSOAL‏

Observatório experimental dos Games Inteligentes

Participar o observatório dos Games Inteligentes foi de grande valia. Pude conviver universos distintos daquele que tinha acesso internet e outros que mal sabiam manusear o mouse. Foi nítida a diferença de interesse nos jogos entre as idades quanto mais velhos menos interesses tinham, é muito triste, mas as nossas crianças já estão corrompidas com a imposição do saber, sempre tendo alguém para explicar o que fazer em tudo, tanto na vida escolar tanto na vida familiar. Com a inovação dos Games Inteligentes podemos quebrar essa barreira e mostrar para todos os participantes que eles são capazes de aprenderem sozinhos, de lidarem com situações problemas e encontrarem a solução sem ajudas, e depois ver a felicidade estampada no rosto dos participantes é uma emoção única.

O tempo foi um dos nossos vilões, pois muitas escolas visitavam o observatório com pressa ou não passavam por lá, pois tinha horário marcado para sair e muita das vezes o planetário não avisava as escolas na hora do agendamento para incluírem um tempo a mais para ajudar na nossa pesquisa. Fizemos um trabalho de colheita, recolhendo as escolas para participar. E muitas vezes ouvimos: “não temos tempo, mas queríamos muito participar”. Marcou-me muito um menininho de uns oito anos que dedicou aproximadamente dez minutos no jogo manobrando o trem e quando ele descobrir o que tinha que fazer e como resolver os problemas, a professora o chamou para ir embora, ele ficou muito frustrado que é como não podia ficar para trás perguntou como fazia para jogar os games em casa, que alegrou ver a resiliência do garoto, mas fiquei sem ação, pois não sabia que podíamos passar o link para as crianças.

Como foi o primeiro experimento podemos observar algumas dificuldades nosso percurso, muitas internas que logos encontrávamos soluções rápidas, mas quando precisamos de alguma ajuda direta do planetário tínhamos muitas dificuldades de