Petróleo e a economia mundial
Atualmente, estima-se que existam cerca de cem países produtores de petróleo no mundo, sendo que a Arábia Saudita ocupa o topo do ranking no qual o Brasil está em 13º lugar, segundo dados divulgados pela revista Exame. Este produto é utilizado em todo o hemisfério e ocupa o primeiro lugar no consumo entre as fontes energéticas existentes. Todavia, o petróleo não é apenas matéria-prima, mas também um fator que movimenta a economia global.
Muitos países hoje, o tem como participante ativo entre os produtos exportados e entre os consumidos internamente. Com isso, o petróleo se tornou um bem mercantilizado que trouxe grandes benefícios a muitos Estados, que puderam aumentar sua receita devido à alta produtividade e ao alto consumo hoje demandado dos derivados deste, em todo o mundo. Entretanto, alguns países criaram certa dependência quanto à comercialização do petróleo e por isso sofrem mais intensamente quando há instabilidades constantes neste mercado.
No momento atual, há uma crise mundial no petróleo precedida pela brusca queda de preços no barril, que chegou a cair de US$ 115 em junho de 2014 para US$ 50 em dezembro do mesmo ano devido a um aumento na produção desproporcional à demanda. Fato este, cujo as causas se divergem entre os que acreditam ter sido a elevação unilateral da oferta no maior país produtor do mundo, Arábia Saudita, para inviabilizar a exploração em rochas de xisto, que cresceu muito nos Estados Unidos e que possuem custos elevados, e os que dizem ser fruto de interesses geopolíticos norte-americanos a começar pelo fato de que os países mais impactados pela queda nos preços do petróleo são Irã, Rússia e Venezuela, três dos maiores inimigos dos Estados Unidos. Países estes, que têm grande parte de sua economia voltada para a exportação do petróleo e que devido à crise, estão tendo que criar fundos de estimulação para segurar a inflação. A Venezuela, por exemplo, que tem o produto representando 95% das exportações e