Petróleo e gás
2.2.0041-1 – 1
ESTUDO DOS CONSTITUINTES DOS FLUIDOS DE PERFURAÇÃO: PROPOSTA DE UMA FORMULAÇÃO OTIMIZADA E AMBIENTALMENTE CORRETA Ian Barros Guimarães1 (DAQBI/UTFPR), Luciano Fernando dos Santos Rossi2 (PPGEM/LACIT/UTFPR)
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Nas atividades petrolíferas, os fluidos de perfuração têm importância fundamental. São esses fluidos que devem permitir o resfriamento da broca, a retirada dos cascalhos gerados na perfuração e a manutenção da estabilidade do poço. São eles que, também, devem se transformar numa espécie de gel para conter os cascalhos, quando da parada de uma coluna de perfuração, para alguma operação intermediária, e ter a capacidade de quebrar esse gel no instante da volta do movimento da coluna. Isso tudo sem comprometer a formação ou causar grandes perturbações no espaço anular do poço. Muitos desses fluidos de perfuração incorporam constituintes que, em maior ou menor grau têm características tóxicas, corrosivas, ou mesmo agressivas ao meio ambiente. Por outro lado, os fluidos de perfuração comumente levam em sua constituição substâncias capazes de retardar em algum grau, a ocorrência de fenômenos indesejáveis (formação de hidratos, p. ex.). Nesses casos, os constituintes são denominados inibidores de formação de hidratos (inibidores cinéticos ou termodinâmicos). Neste trabalho, pretende-se levantar as vantagens e as desvantagens dos vários constituintes dos fluidos de perfuração. Para tanto foi realizado um levantamento dos principais constituintes dos fluidos de perfuração, nas suas diversas classificações (a base óleo, a base água, a base ar, e fluidos sintéticos) com o objetivo de apresentar suas vantagens e desvantagens na formulação dos fluidos de perfuração. Pretende-se, desta forma, levantar subsídios que