Petrobras
Introdução
Pretendemos com este trabalho destacar a importância da ação do tutor na Educação a Distância abordando, em especial, as competências que lhe são necessárias. Neste enfoque, o aluno educado é uma espécie de “produto final do processo de produção”. Temos que reconhecer, ainda, que não existe um protótipo universal de tutoria, passível de ser aplicado a qualquer situação de ensino – aprendizagem a distância. Temos variadas modalidades tutoriais: a presencial (em que pode persistir até mesmo a mediação pela exposição oral docente), por correspondência, por telefone, por fax, pela Internet (em chats, ou através de mensagens trocadas por e-mail), por exemplo. A educação a distância não desfaz a relação triádica que existe em todo o processo de ensino – aprendizagem. Trata-se do triângulo didático em que um vértice é constituído pelo aluno, outro pelo professor/tutor e o terceiro pelo objeto do conhecimento (os conceitos a serem construídos). Desta triangulação dinâmica decorre a necessidade de estratégias diferentes da relação ensino - aprendizagem presencial, mas que também propiciem a análise, a problematização e a reflexão.
Na Educação a distância são muitas as denominações recebidas pelo tutor: assistente, assessor, professor acompanhante, mentor, mediador, facilitador, e com certeza outras ainda surgirão. Em todas elas, no entanto, há a demanda de procedimentos, estratégias e competências comuns.
Estes profissionais devem estar capacitados a prestarem aos estudantes distantes um atendimento personalizado atuando como participantes ativos de um processo colaborativo de construção do conhecimento do aluno distante. Observamos esta necessidade colocada nas avaliações das estruturas tecnológica e comunicacional colocadas à disposição dos alunos. Ela se mostra como uma exigência efetuada pelos participantes dos cursos desenvolvidos nesta