Pesticidas e herbicidas
Em 1940, Paul Mueller, da companhia suíça GEISY, observou que o DDT, sintetizado por Zeidler em 1874, era um potente inseticida.
Durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália, o DDT em pó foi pulverizado na pele da população para prevenir epidemias de tifo transmitidas por piolhos, que causavam alta mortalidade.
Herbicidas são compostos químicos que destroem plantas, são frequentemente empregados para matar ervas daninhas sem causar prejuízo a vegetação desejada.
O uso agrícola de herbicidas substituiu a ação humana de capina. Sua ação é feita principalmente por alguns sais que matam as plantas extraindo sua água ou seja desidratando-a.
Pesticidas ou praguicidas são todas as substâncias ou misturas que têm como objetivo impedir, destruir ou repelir qualquer praga. Um pesticida pode ser uma substância química ou um agente biológico (tal como um vírus ou bactéria) que é lançada de encontro com as pragas que estiverem destruindo uma plantação, disseminando doenças. São utilizados em diversas formas de seres vivos, tais como: insetos, erva daninha, moluscos, pássaros, mamíferos, peixes, e micróbios.
Muitas plantas podem fabricar certas substâncias para a sua auto-proteção, essas substâncias são capazes de matar ou de incapacitar insetos.
Diante disso, os químicos começaram a isolar alguns desses compostos para serem usados no controle de pragas. Exemplos de inseticidas naturais são a nicotina, a roterona, os feromônios e os hormônios juvenis.
Um grupo desses pesticidas que é usado durante séculos é o grupo das piretrinas, seus compostos originais foram obtidos através de certas espécies de crisântemos.
As piretrinas são inseticidas derivados do crisântemo dos quais os mais conhecidos e utilizados são, sobretudo, a piretrina-I e a piretrina-II.
O mecanismo de ação tóxica das piretrinas e dos piretróides é complexo e se complica ainda mais nas formulações que o associam ao butóxido de piperonila ou a um organofosforado ou aos dois