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“A escola não tem valorizado ou dado pouco valor ao principal aspecto que consideramos a mola propulsora das aprendizagens: a curiosidade. Mesmo antes do ingresso na escola, as crianças observam, perguntam e procuram explicações para o mundo em que vivem”, afirma Luciana Hubner, consultora pedagógica da Abramundo, que acredita na estratégia da investigação na aprendizagem como um método de ensino que aproxima as crianças e jovens das formas de trabalhar de maneira mais criativa e coerente com suas realidades e questionamentos.
Para ela, essa curiosidade só recebe atenção nos primeiros anos da educação infantil, etapa da escolarização em que as perguntas são tomadas como eixo de pesquisa, observação e investigação da realidade que os cerca. “À medida que os alunos vão avançando pelos níveis superiores de escolarização essa curiosidade praticamente desaparece, as crianças vão aprendendo que a escola não é um espaço de dúvida, de levar e fazer pergunta, mas de obter respostas”, diz.
O programa, que já está presente em 19 estados, em 70 escolas da rede privada e cerca de 350 escolas públicas, oferece formação continuada dos professores que vão utilizar esses equipamentos. Segundo Hubner, os educadores recebem uma visita mensal de um tutor da Abramundo para tirar dúvidas e ajudá-los na inserção pedagógica dos materiais durante as aulas.
Para Daniela Venturi Abreu, assistente de coordenação e professora na Escola Santi, em São Paulo, ao realizar experiências,