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PROGRAMA INTERDISCIPLINAR COMUNITÁRIO
Texto montado a partir da literatura citada na referência, para realizar um TEAM BASED
LEARNING.
ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A SAÚDE COLETIVA
É necessário repensar a saúde coletiva, entendo-a tanto como um campo científico quanto como um movimento ideológico em aberto, conforme sugeriram Almeida Filho e Paim (1999). Um movimento que, sem dúvida, no Brasil, contribuiu decisivamente para a construção do Sistema Único de Saúde (SUS) e para enriquecer a compreensão sobre os determinantes do processo saúde e doença.
Busca-se, um método de reflexão para analisar a saúde coletiva não somente baseado em a priori teórico, mas também em compromisso concreto com a produção de saúde, já que a produção de saúde é função e finalidade essencial sem a qual não se está autorizado a falar em trabalho em saúde.
Admite-se hoje a inevitável existência de uma certa sobreposição de limites entre as disciplinas.
O mesmo ocorrendo com os campos de prática. Sobre isso, Campos especifica conceitos de núcleo e campo capazes de torna-se prática, onde o núcleo demarcaria a identidade de uma área de saber e de prática profissional; e o campo, um espaço de limites imprecisos onde cada disciplina e profissão buscariam em outras apoio para cumprir suas tarefas teóricas e práticas (CAMPOS, 2000).
Tanto o núcleo quanto o campo seriam, pois, mutantes e se interinfluenciariam, não sendo possível detectar-se limites precisos entre um e outro. Contudo, no núcleo, haveria uma aglutinação de saberes e práticas, compondo uma certa identidade profissional e disciplinar. Metaforicamente, os núcleos funcionariam em semelhança aos círculos concêntricos que se formam quando se atira um objeto em água parada. O campo seria a água e o seu contexto.
Partindo do marco conceitual exposto, qual o seu núcleo de saberes e de práticas? E mais, em que campo de interinfluência ela estaria mergulhada? Em decorrência, acrescem-se outros dilemas aos