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Cresce consideravelmente o numero de pessoas que procuram a psicoterapia na tentativa de resolver dificuldades e alargar possibilidades de viver no mundo atual, pois há um estado de mudança atual fazendo com que elas se sintam inseguras, amedrontadas e sozinhas.
É nesse palco de turbulência que se insere a psicoterapia como mais uma possibilidade capaz de transformação individual, social e política.
Assim, faz-se necessária uma reflexão sobre a dimensão do que é ser psicoterapeuta, já que este representa um forte instrumento de mudança. Independente do método que o terapeuta adote a sua figura é de grande importância, não somente pelo papel que ele desempenha, mas também pelo simbolismo que a sua função serve.
Para um bom desempenho psicoterapêutico é necessário algumas condições:
Ter consciência de seus problemas, evitando danos ao paciente;
Capacidade de lidar com as fantasias do próprio poder;
A segurança emocional deve estar presente, já que a percepção de sua instabilidade pode dificultar o processo psicoterapêutico.
Quanto aos valores do terapeuta, a neutralidade não deixa de ser um mito; a postura psicoterapêutica não anula sentimentos, vontades, mas exige que o mundo interior do psicoterapeuta não influencie ou oriente o mundo do cliente.
Especificando-se um pouco mais, quanto à atitude do psicoterapeuta, esta dependerá de seu estilo pessoal, de seu modo de estar no mundo, podendo variar de pessoa para pessoa, de técnica para técnica.
Diante das diferentes orientações de tratamento, vamos restringir-nos ao comportamento do psicoterapeuta de base analítica, já que esta é uma das tendências desenvolvidas no currículo do curso, ao lado da orientação existencial.
Freud destaca três atitudes fundamentais assumidas pelo analista no processo terapêutico:
• Atenção uniformemente suspensa, com o objetivo de facilitar a compreensão do inconsciente do cliente pelo