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Enxerto
Especial | Logística integrada
Distribuição Armazéns são disputados ainda na fase de construção e preços superam os dos EUA em até 30%
Oferta reduzida de galpões afeta custo
CLAUDIO BELLI/VALOR
Rejman: “Estamos ouvindo clientes e, se for o caso, vamos nos preparar para atender demandas em outras localidades”
Domingos Zaparolli
Para o Valor, de São Paulo
A Schneider Eletric, que produz componentes eletrônicos em nove fábricas no Brasil, precisava unificar suas operações de logística em apenas um centro de distribuição (CD). Como diz Tânia Cosentino, presidente da companhia, a centralização permite redução de custos operacionais, agilidade e ainda agrega valor, customizando os produtos aos clientes. O problema era encontrar um galpão capaz de atender as necessidades da empresa. Um local de fácil acesso por rodovias e próximo a aeroportos, além de contar com boa infraestrutura, capaz de proporcionar as condições necessárias para a empresa estabelecer um CD moderno, seguro, energeticamente eficaz e ambientalmente responsável. Entre a decisão da mudança e a inauguração no novo CD, em Cajamar (SP), que ocorreu no fim de 2011, foram consumidos dois anos. “Só com mágica é possível encontrar um bom galpão hoje no Brasil”, diz a executiva. Mario Sergio Gurgueira, diretor da consultoria Cushman & Wakefield, confirma que, de fato, é deficitária a oferta no país de galpões classificados como classe A, que reúnem pelo menos um pé direito maior que 10 metros, um piso capaz de resistir a seis toneladas por m² e tenha 700 m² por doca, além de um bom pátio para manobras e estacionamento de caminhões, além de segurança. “Só recentemente o mercado passou a oferecer esses galpões no Brasil e, mesmoassim, a oferta ainda é concentrada no entorno de grandes cidades, como São Paulo, Rio, Curitiba e Recife.” A boa notícia, diz o consultor, é que a maioria dos investimentos novos contempla armazéns