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Cada dia mais fica em evidência o uso da seleção por competências para atrair os melhores profissionais, e este artigo traz uma visão sobre esse processo e seus benefícios para o processo seletivo.
Nos dias atuais, é inegável que o diferencial das organizações está nas pessoas. Recursos financeiros, tecnologia e matérias-primas não são mais elementos que podem sustentar vantagens competitivas. Por isso, este cenário exige que os processos seletivos estejam alinhados com os paradigmas empresariais e com a cultura organizacional, procurando pessoas que possuam comportamentos e atitudes adequadas à missão, a visão e aos objetivos organizacionais. Conforme Almeida (2004, p.16), “O mercado de trabalho passou a ser mais seletivo. Os requisitos para contratação ficaram mais exigentes, principalmente quanto à formação e experiência, sem falar das competências relacionadas ao comportamento, cada vez mais valorizadas. Por tudo isso, para acompanhar essas mudanças os processos seletivos passaram de algo totalmente operacional para algo mais estratégico, à medida que se foi percebendo a importância das relações humanas dentro das organizações. Porém, para que os processos seletivos sejam considerados estratégicos é necessária a sua correta estruturação, bem como a conscientização por parte da diretoria, gestores e profissionais dá área de pessoas sobre importância desses processos. Nesse sentido acredita-se que uma das mais eficazes metodologias para tornar os processos seletivos estratégicos é a seleção por competências. Isto justifica-se, segundo Dutra (2001), porque o conceito de competências permite o surgimento de uma gestão de pessoas preocupada em alinhar as competências individuais e as competências organizacionais, oportunizando às empresas, por exemplo, a capacidade de atração e retenção e potencialização de talentos e para as pessoas horizontes profissionais claros com critérios de