Pesquisa e pratica
Por sua vez a abordagem científica da educação, com sua tradição ainda mais recente, começaram a constituir-se sob a mesma inspiração positivista. É o que podemos constatar, tomando como exemplo a trajetória da pesquisa educacional no Brasil.
Uma primeira dimensão é de natureza propriamente epistêmica, dizendo respeito aos processos de funcionamento da subjetividade humana e marca as condições de possibilidade do próprio conhecimento. Questão extremamente complicada, pois envolve um espectro muito complexo de fatores de cunho fisiológico, psíquico e lógico de nossa vida mental.
Primeiramente, cabe referir-se ao ainda forte e consolidado movimento de pesquisa filiado quase que geneticamente, e com toda legitimidade, ao paradigma moderno da ciência.
De cunho experimental matemático, esse conhecimento funda-se nas incidências quantitativas e na regularidade de funcionamento do mundo fenomenal, seja ele o mundo natural ou o mundo social.
Cabe observar a relevância dessa longa etapa de procedimentos experimentalistas em nosso contexto cultural.
A acumulação de conhecimentos novos e sistematizados sobre nossa realidade educacional:
A postura francamente ante essencialista da iniciante tradição científica da pesquisa educacional , então assumidamente fenomenista, desempenhou um relevante papel na historia da ciência no Brasil também no campo da educação.
A proposta de uma ciência pós moderna parece querer encontra seu fundamento de cientificidade numa espécie de subjetividade social ou numa singularidade irredutível de um sujeito meramente socicola, ou ainda num suposto jogo de linguagem.
Mas as coisas não se passam da mesma maneira quando se trata das ciências humanas, exatamente na medida em que a objetivação do sujeito e sua manipulação técnica implicam na sua destruição, na sua desconfiguração como sujeito.
Conhecer, fazer ciência na esfera dos fenômenos educacionais, é diferentes não apenas do fazer ciência no âmbito das ciências