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Produção de quem vende ao menos 20% ao exterior subiu 2,9% em 2006; percentual geral foi de 3,3%.
Responsáveis por sustentar a indústria nos últimos três anos, agora os exportadores ficam atrás da média do setor industrial. Em indicador inédito, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que segmentos ligados à exportação aumentaram sua produção em 2,9% de janeiro a maio, enquanto o crescimento médio de toda a indústria foi de 3,3%.
A menor participação das exportações no PIB é uma tendência também para 2007, diz Fernando Ribeiro, economista da Funcex. "O crescimento econômico está mais voltado para o mercado doméstico", afirma, lembrando que a valorização do real, que já dura dois anos, deu importante contribuição para a mudança.
Em 2005, o setor exportador evoluiu no mesmo ritmo do total da indústria, 3,1%. Em 2004 a relação era inversa à deste ano, com percentuais de 9,9% para as exportadoras e de 8,3% para o grupo todo. Em 2003, ano de estagnação do setor industrial, os exportadores elevaram a produção em 3,2%. O chefe do departamento de indústria do IBGE, Silvio Sales, diz que o próximo passo será calcular o impacto das importações.
Segundo o IBGE, a produção industrial cresceu 1,6% entre abril e maio. É o melhor indicador do ano. O desempenho reflete em especial o aumento de 1,9% da produção de bens intermediários, que respondem por mais de 50% da indústria.
No embalo dos fabricantes de matérias-primas, há sinais de novo ciclo de crescimento. A indústria dá sinais de um novo ciclo de crescimento, no embalo dos fabricantes de matérias-primas. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem que a produção industrial cresceu 1,6% entre abril e maio, o melhor indicador do ano depois de alguns meses de taxas mornas. O desempenho reflete principalmente o aumento de 1,9% da produção de bens intermediários, que