Pesquisa social: teoria, método e criatividade
Teoria, método e criatividade.
CAPÍTULO 1
1 Ciência e cientificidade
A autora introduz uma abordagem mais teórica e abstrata em relação à ciência e cientificidade na pesquisa social.
A ciência seria uma forma de expressão da busca da realidade, porém não conclusiva e definitiva. Entretanto, na sociedade ocidental a ciência é a forma hegemônica da construção da realidade, porém para muitos problemas sociais a ciência ainda continua sem respostas e propostas.
A autora nos apresenta que o campo científico é permeado de conflitos, um deles seria o embate sobre a cientificidade das ciências sociais em relação às ciências da natureza, na qual surgem várias questões. As ciências sociais continuam na pauta de plausibilidade enquanto conhecimento científico. Contudo, a cientificidade não deve ser pensada como modelos e normas a serem seguidos.
O objeto das ciências sociais é histórico, portanto o seu objeto de estudo possui consciência histórica, os seres humanos, os grupos, a sociedade dão significado e intencionalidade a suas ações e suas construções, e não apenas o pesquisador que dá sentido ao seu trabalho intelectual.
Outro ponto importante em relação às ciências sociais, é que o observador é da mesma natureza que o objeto, tornando-os solidariamente comprometidos. O objeto das ciências sociais é essencialmente qualitativo, aborda o conjunto de expressões humanas constantes nas estruturas, nos processos, nos sujeitos, nos significados e nas representações. As Ciências Sociais possuem instrumentos e teorias capazes de fazer uma aproximação da suntuosidade da existência dos seres humanos em sociedade.
2 Conceito de metodologia de pesquisa
A autora nos apresenta os principais conceitos em relação à metodologia. Entende-se como o caminho do pensamento e à prática exercida na abordagem da realidade. Seria a articulação entre conteúdos, pensamento e existência.
A autora cita Kuhn, que relata que o progresso da ciência se faz pela