Pesquisa sobrevivencia
O Brasil contava com 4,5 milhões de empresas ativas em 2010, com idade média de 9,7 anos, segundo a Demografia das Empresas, divulgada nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir de dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre). O número de empresas registradas em 2010 superou o de 2009 em 6,1%, o que indica a entrada 261,7 mil empresas. A maior parte das novatas era de pequeno porte, porém, foram as maiores que demonstraram capacidade de resistir por mais tempo no mercado, revela a pesquisa. Segundo o IBGE, após três anos de existência, quase metade das empresas não sobreviveu. "As empresas maiores, com maior capital imobilizado, tendem a permanecer mais tempo no mercado, pois os custos de saída costumam ser elevados, dentre outros fatores. Já nas empresas sem pessoal assalariado cerca de 45% não existiam mais no segundo ano após a entrada no mercado", informou o IBGE, que comparou as estatísticas de 2010 com as de 2007 para calcular a taxa de sobrevivência das empresas. O mercado, em 2010, era formado por 3,53 milhões de sobreviventes (77,9% do total) e 999,12 mil entrantes (22,1%). Existe uma relação direta entre o porte das empresas e a taxa de sobrevivência, destaca o instituto. Enquanto apenas 67,3% das empresas sem pessoal assalariado eram sobreviventes em 2010, ou seja, estavam em atividade desde o ano anterior, a taxa era de 88,5% entre as que empregavam de uma a nove pessoas assalariadas e de 95,9% entre as com dez ou mais pessoas ocupadas. As maiores taxas de entrada (32,7%) ou saída (27,3%) no mercado foram registradas entre aquelas sem pessoal assalariado. Do total de entrantes, 78,6% não tinham empregados e 19,7% possuíam de uma a nove pessoas assalariadas. Em cada cinco empresas existentes em 2010 uma era novata, o equivalente a 22,1% do total de empresas ativas, taxa próxima (-0,01 ponto porcentual) à de 2009. Dentre elas, os destaques foram as