Pesquisa sobre o álcool
O uso nocivo de álcool entre jovens é apontado como um dos problemas mais preocupantes dessa faixa etária à medida que pode acarretar uma série de consequências negativas, entre elas, o prejuízo do rendimento acadêmico.
Mais de 86% dos jovens universitários brasileiros consomem álcool. Entre os calouros, 47% bebem . Os números são resultado de um estudo feito pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, em parceira com a Universidade de São Paulo (USP), e publicado no I Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool, Tabaco e outras drogas entre universitários das 27 capitais brasileiras. A sociedade que vivemos legitima e incentiva em sua história o consumo de álcool. Entre os jovens esta situação torna-se mais premente, já que a bebida alcoólica aparece associada à beleza física, ao prazer sexual, à descontração, ao lazer, e à autoconfiança. Além disto a facilidade de aquisição deste produto e, à inobservância das leis que regulamentam a sua comercialização, facilitam o contato com essa droga.
Os indicadores do uso de álcool entre jovens universitários revelam que este problema é crescente no meio acadêmico. Os efeitos do contumaz uso de álcool entre os universitários podem comprometer o rendimento escolar destes alunos. Carlini-Cotrim(2002), destaca que o uso de drogas afeta ¼ do alunado das universidades brasileiras.
A universidade se apresenta como um ambiente que facilita o acesso ao consumo de drogas (TORRES, 2002) e com dificuldade em discutir o tema. Neste sentido, ela se mostra frágil em estabelecer limites relativos ao uso e venda de substâncias psicoativas; pois esta prática é reforçada pelas frequentes atividades e festividades. Um Estudo realizado em uma faculdade do Ceará mostrou que o álcool acarreta inúmeros problemas nas atividades acadêmicas, tais como notória falta de atenção,ausência, atrasos, saídas antecipadas das aulas, reclamações e sono durante as aulas. Os acadêmicos relatam que encontram disposição para beber