Pesquisa sobre Acidente Nuclear em Fukushima
Notícia do Jornal do Nacional:
Após um ano, região de Fukushima ainda tem efeitos de acidente nuclear
Uma das consequências do acidente na região é o abandono de lavouras. Explosões nos reatores espalharam substâncias radioativas.
O Jornal Nacional apresenta, nesta semana, uma série de reportagens especiais sobre o que mudou, no Japão, desde o terremoto e o tsunami que devastaram cidades inteiras há quase um ano. Nesta terça-feira (6), o correspondente Roberto Kovalick mostra como vivem os moradores das áreas atingidas pelo acidente nuclear na usina de Fukushima.
No caminho, a paisagem não é nada animadora: lavouras abandonadas, uma árvore está carregada de caquis que não serão colhidos. A agricultora, que insiste em ficar, lamenta: "Foi uma safra tão boa, mas ninguém pode comer esses caquis. Estão todos contaminados".
É uma das consequências do acidente nuclear na usina de Fukushima. A central atômica foi atingida em cheio pelo tsunami de 2011. Explosões nos reatores espalharam substâncias radioativas. Na faixa de 20 quilômetros em volta da usina, ninguém pode entrar sem roupas de proteção. Outra faixa de até 30 quilômetros já foi liberada.
Litate, a 35 quilômetros da usina, fica fora da área de exclusão, mas bem no local por onde passou uma espécie de nuvem de radiação. Virou uma cidade-fantasma, onde é preciso usar máscara de proteção, como orientou Hiroshi Suzuki, morador da região, e um medidor de radiação.
A cidade está toda arrumada, sem grandes sinais de abandono, como se todos os moradores tivessem se escondido.
O medidor mostra que a radiação no local é um pouco alta, mas nada preocupante. Mas é só encostar o medidor no chão, que tudo muda. O alarme dispara porque o limite de segurança foi ultrapassado. Isso significa que o solo, a grama, está tudo contaminado por radiação. Portanto, não é bom manter contato com essa área por muito tempo.
Na cidade de Soma, a poucos quilômetros dali, há uma escola