Pesquisa Quantitativa versus Pesquisa Qualitativa
Curso: Pedagogia - Primeiro Semestre - 2015
Disciplina: Pesquisa em Educação: Teorias e Métodos
Profª: Drª Keila Hellen Barbato Marcondes
Aluno: Donizeti Aparecido Barbosa - R.A: 481750
Pesquisa Quantitativa versus Pesquisa Qualitativa Desde o início do curso de Pedagogia fomos induzidos a nos enxergar não apenas como meros reprodutores do conhecimento previamente existente, mas, principalmente, como produtores desse mesmo conhecimento, por meio do diálogo construído cotidiana e permanentemente na sala de aula. Nesse sentido, aprendemos que a arte de pesquisar fará de nós profissionais reflexivos, capazes de pensar as nossas práticas e readequá-las constantemente no sentido de atingir o escopo principal do ato de educar, qual seja ensinar tudo a todos através das práticas dialógicas, isto é, através da construção do diálogo entre aluno e professor, quando aquele que ensina, ao mesmo tempo, aprende. Vimos no texto lido que a pesquisa implica escolhas: do objeto a ser estudado e da forma como estudá-lo, isto é, das escolhas teórico-metodológicas que nos levarão, por meio da reflexão, à melhor compreensão e definição exata do objeto a ser estudado. No contexto das escolhas e abordagens possíveis busca-se a resolução do dilema pesquisa quantitativa versus qualitativa como se entre elas houvesse permanente oposição. A pesquisa quantitativa surgiu no início do século XIX, pautada nos postulados positivistas, calcada na busca da objetividade científica. Portanto, contrária à filosofia, definida como especulativa, e escudada na concepção de que a realidade não é uma construção dos sujeitos bem como dos significados que a ela eles atribuem, mas sim um dado posto, naturalmente compreendido, atribuindo-se aos fatos sociais o mesmo status concedido aos fatos naturais. Partindo dessa compreensão, na pesquisa quantitativa a ciência é neutra – e, por extensão, o pesquisador também o é, pois a ele