Pesquisa Gás de Xisto
ALUNO: BRUNO SOARES MENDES
Energia: A Revolução do Xisto E O Brasil Tem a Segunda Maior Reserva do Mundo
O avanço significativo da indústria de gás e petróleo de xisto nos EUA já produz um impacto considerável sobre a economia americana, tendência que deverá se aprofundar nos próximos anos, afetando também a economia global. Com a chamada “revolução do xisto”, as previsões apontam um crescimento mais forte do Produto Interno Bruto (PIB), maior geração de empregos, mais receitas para os cofres públicos e um impulso importante à reindustrialização nos EUA, ao baratear o custo da energia. Há ainda um efeito sobre as contas externas americanas, com a dependência menor das importações, o que terá implicações geopolíticas relevantes – há quem aposte em queda não desprezível dos preços do petróleo (ver quadro abaixo).
A equipe de commodities do Citigroup Global Markets estima que, em 2020, o PIB americano será de 2% a 3,3% maior do que seria devido ao impacto cumulativo da nova produção de gás e petróleo, em grande parte devido à indústria do xisto, do menor consumo e das atividades associadas ao setor, diz o analista do Citi Eric Lee. A equipe do Citi espera ainda a criação de 2,7 milhões a 3,6 milhões de empregos nesse período.
A fatia do gás de xisto na produção total de gás natural dos EUA pulou de 4% a 5% em meados da década passada para 34% em 2012. Em 2040, deve atingir 50%, sgundo a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês). Pelas projeções da EIA, a produção local de gás deve superar o consumo doméstico por volta de 2020, tornando os EUA um exportador líquido. No caso do petróleo, a EIA estima no cenário básico que o país continuará a ser um importador líquido até 2040, embora a parcela do consumo abastecida por produtos do exterior, de 37%, deverá ser inferior aos 40% de 2012 e muito menor que os 60% de 2005. Em 2012, a fatia do petróleo de xisto na produção total ficou um pouco abaixo de 30%.
A produção de gás e