Pesquisa em serviço social
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH
Especialização em História para Professores do
Ensino Fundamental II e do Ensino Médio
FABIANE RODRIGUES DE CAMARGO
OS CULTOS AFRO-BRASILEIROS:
DA COLÔNIA AOS DIAS ATUAIS
Campinas, 2012 ii Ererê, Caboclo Sete Flechas no Congá
Ererê, Caboclo Sete Flechas no Congá
Saravá Seu Sete Flechas, ele é o Rei das Matas
O Seu bodoque atira, ai paranga, a sua flecha mata.
Saravá Seu Sete Flechas, ele é o Rei das Matas
O Seu bodoque atira, ai paranga, a sua flecha mata.
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Resumo
Este artigo visa analisar os movimentos de resistência dos negros escravos nas fazendas afim de preservar a sua cultura. Através de obras da História Nova, verificar a atuação dos escravos diante de seus senhores garantindo a sua sobrevivência e como as associações religiosas contribuíram para isto. Assim, conhecermos um culto de nação, Omolokô, que é realizado até os dias atuais tentando preservar ao máximo os rituais trazidos da África junto com os negros. Também pretende-se analisar a formação da Umbanda como religião e o contexto histórico em que conseguiu a legitimidade religiosa e como se afastou ou se aproximou das matrizes africanas dentro de seus pontos doutrinários e ritualística, as divergências surgidas dentro do movimento umbandista e as separações ocorridas por este motivo.
Palavras-chave: Escravidão, Resistência – Religião, Omolokô, África – Legitimação, Doutrina.
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Agradecimentos
Primeiramente agradecer à Unicamp, ao Redefor e a todos os tutores que ajudaram a chegada até aqui, Paula Christina Bin Nomelini, Guilherme Ramalho Arduini e Laís Olivato, sem eles com certeza não chegaria até aqui.
Agradecer aos meus pais, amigos e namorado Luiz Fernando, que direta ou indiretamente me apoiaram nesta jornada.
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Sumário