pesquisa em ciências

Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais (Antônio Chizzotti)
Prefácio
Existem dois tipos de pesquisa. A experimental ou quantitativa que tem na coleta de dados e interpretação destes seu fundamento e a pesquisa qualitativa que trata da análise filosófica de determinado assunto (pessoas, locais, tempo).
Prolegômenos à Pesquisa
1. Tradição Arsitotélica de pesquisa que a trata como fundamento teleológico humano e a de Galileu que trata do fundamento lógico e mecanicista do mundo. Dois paradigmas. Um se fundamenta nas ciências naturais de tradição Comtiana pelo positivismo e pelo empirismo de J Stuart Mill. Esta tradição carrega os valores de Francis Bacon, René Descartes, Galileu, Pascal, Isaac Newton que devotam à observação da natureza, sua matematização, causalidade e previsibilidade seus fundamentos. Ganhou força com Russell, Wittgenstein, pelos neopositivistas de Viena, estendendo-se até a análise da sociedade com Pareto, Durkheim e Weber ao tratar os fenômenos sociais como coisas e podendo ser medidos como são medidas as forças da natureza. Já com Husserl, criticou-se o naturalismo e a tradição kantiana que dominava as ciências humanas, desembocando na fenomenologia, hos estudos histórico-culturais e por fim a dialética.
2. Das fontes de informação. Pode advir da observação, análises pessoais, fontes documentais orais e escritas. A observação, já dito, carrega a tradição positivista de Augusto Comte. A testemunha viva, por meio da pesquisa oral e entrevista, e a documentação escrita que deve seguir as premissas: para que servem as informações, quais documentos são necessários, onde encontrá-los e como utilizar-se desta documentação.
Parte 1: A Pesquisa experimental
1. Submeter um fato à experimentação em condições de controle e analisá-lo conforme se apresenta. Leva em conta que os fenômenos sociais respondem à leis semelhantes as da natureza, de forma que podem ser observadas, padronizadas, verificadas e previstas. Alguns teóricos consideram a pesquisa