pespectivas da gestão escolar e implicações quanto a formação de seus gestores
1. O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa).Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social. Sócrates, ao contrário dos sofistas, sustentou que existe um saber universalmente válido, que decorre do conhecimento da essência humana, a partir da qual se pode conceber a fundamentação de uma moral universal. E o que é essencial no ser humano? A sua alma racional. O homem é, essencialmente, razão. E é na razão que se devem, portanto, fundamentar as normas e costumes morais. Por isso, dizemos que a ética socrática é racionalista. O homem que age conforme a razão age corretamente. Já Platão desenvolveu o racionalismo ético iniciado por Sócrates, aprofundando a diferença entre corpo e alma. Argumentava que o corpo, por ser a sede dos desejos e paixões, muitas vezes desvia o homem de seu caminho para o bem. Assim, defendeu a necessidade de purificação do mundo material, para se alcançar a Idéia de Bem. Segundo Platão, o homem não consegue caminhar em busca da perfeição agindo sozinho. Necessita, portanto, da sociedade, da polis. No plano ético, o homem bom é também o bom cidadão.
Na ética cristã, as virtudes consideradas supremas derivam e apontam para Deus como fim último. Por possuírem caráter divino, os princípios supremos da ética cristã são considerados como leis absolutas e incondicionadas. O que diferencia radicalmente a ética cristã da ética grega são dois pontos:
O abandono do racionalismo – a ética cristão abandonou a ideia de que é pela razão que se alcança a perfeição moral e centrou a busca dessa perfeição do amor de Deus e na boa vontade.
A emergência da subjetividade – A ética cristã tratou a moral do ponto de vista