Pesca
A frota portuguesa
A frota portuguesa, a quarta maior da UE, contava, em 2005, com 9955 embarcações,91% das quais era de pequena dimensão.
Subdivide-se em dois grandes grupos de embarcações: as que desevolvem a sua actividade nas águas territoriais ou nas suas proximidades, designadas por embarcações de frota local ou costeira, e as que o fazem em pesqueiros externos (zonas de pesca longe da costa portuguesa), identificadas por embarcações de pesca de largo.
Embarcações da pequena pesca (frota local)
-apresentam pequenas dimensões (inferior a 12 metros) e são construídas mairitariamente em madeira;
-actuam em águas interiores (estuários e rias) ou perto da costa, até 6 milhas;
-utilizam artes de pesca rudimentares mas diversificadas;
-a pesca tem carácter sazonal e é feita em curtos períodos de tempo;
-capturam espécies de alto valor comercial como o robalo, o linguado ou o polvo;
-são responsáveis por um grande número dos postos de trabalho no sector.
Principais espécies capturadas
Nos últimos anos, tem vindo a verificar-se uma redução acentuada da quantidade de pescado descarregado nos portos nacionais, tanto do que provém de pesqueiros externos como do que é capturado em águas nacionais. A sardinha é a principal espécie capturada, tendo representado, em 2005, 35% do total de capturas e 15% do valor de receitas entre todas as espécies, apesar do seu baixo valor económico. Entre as principais espécies capturadas, encontram-se ainda acavala, o carapau, o polvo, o atum, o peixe-espada-preto e o verdinho. O polvo representa apenas 7,4% do peso descarregado, mas 16% no total de receitas de pesca.
Mao de obra A qualificação da mão-de-obra portuguesaCausas:- Más condições de trabalho;- Um sistema de remunerações pouco aliciante- Insegurança;- Quebra da tradição familiar;- Outras alternativas de emprego (construção