Pesca em rios - NR 31
MÓDULO IV
COMPETENCIA VI
“PESCA EM RIOS”
NR 31
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
NA AGRICULTURA, PECUÁRIA
SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO
FLORESTAL E AQÜICULTURA
Luciana Lau
O Brasil tem um potencial imenso para a pesca e aquicultura: 8.500 km de extenso litoral, rios em abundância (o maior potencial hídrico do planeta), centenas de represas, açudes e clima favorável à atividade. As artes de pesca também são muitas: anzol, rede, currais, arpão e outras.
O que atrapalha é a poluição das águas, principalmente por esgotos domésticos.
No Brasil, as principais causas dos acidentes na pesca comercial e artesanal são as seguintes:
Condições do rio (ondas, quedas na água, visibilidade)
Condições do barco (oscilações, piso escorregadio, ruído
Trabalho excessivo (durante o pico da faina)
Equipamentos e máquinas de alto risco
A atividade pesqueira pode ser considerada potencialmente perigosa por expor os trabalhadores a possíveis riscos de:
Afogamento;
Lesões com apetrechos de pesca;
Esforços físicos diversos;
Posturas inadequadas;
Trabalho noturno;
Ruído;
Intempéries climáticas e
Ações de agentes biológicos ou mesmo ataque de insetos e de animais silvestres
Ergonômicos (problemas de postura, em geral, na coluna vertebral)
Intempéries (incidência de sol sobre a pele, friagem, ventos frios, ondas fortes)
Físicos (lesões nas mãos e nos pés, seja por lâminas de corte ou partes duras dos peixes)
Químicos (contato com secreções venenosas dos animais ou de petróleo na água)
Biológicos (contato com algas do tipo marévermelha e coliformes fecais)
Os textos da OIT – Organização Internacional do
Trabalho, aponta várias enfermidades relativas ao trabalho com pesca como:
Bursites
Tenossinovites
Doenças do aparelho digestivo
Tensão nervosa
Excesso de consumo de álcool e/ou fumo
Enfermidades respiratórias
Sinusites
Dermatites (originadas pelo contato com óleo diesel)
Perda de audição (provocada