pesamentos pre socraticos
Os primeiros filósofos compartilhavam de crenças míticas e o conhecimento racional se desenvolve durante um longo processo histórico
O logos pretende convencer através de uma argumentação articulada
O mito tem por finalidade apenas a si, constitui uma crença autônoma, mediante um ato de fé
Rico conjunto de lendas e crenças que, de modo simbólico, fornecem explicações para a realidade universal. Tais relatos e lendas ainda inspiram diversas obras artísticas ocidentais
Instilavam reflexões sobre as questões da cultura e da responsabilidade dos indivíduos perante as normas e os tabus (comportamentos, dentro dos costumes, considerados nocivos e perigosos)
Ex: mito de Édipo (Sófocles – 496-406 a.C.)
O oráculo (resposta dos deuses) adverte Laio, casado com Jocasta, de que não poderia gerar filhos, caso contrário seria morto pelo próprio filho, dentre outras desgraças. Laio não cumpre a profecia e, arrependido, abandona o recém nascido em uma montanha, com os tornozelos furados e amarrados.
O menino não morre, procura o oráculo em busca da verdade: este não responde à dúvida, mas revela o trágico destino – matar o pai e casar-se com a mãe. Inconformado com seu destino, Édipo cega-se e Jocasta enforca-se.
As interpretações simbólicas de Freud e Jung desenvolvem o elemento fundamental da psicanálise: o complexo de Édipo, que desempenha função fundamental na estruturação da personalidade e na orientação do desejo humano.
O surgimento da pólis (cidade-Estado) marca o momento histórico em que se afirma a utilização da razão (logos) para resolver os problemas da vida.
Nesta nova organização social e política, eram os cidadãos que orientavam os destinos da cidade. À partir das criações dos cidadãos e não dos deuses, a pólis passa a ser explicada de forma racional.
Discussão política em praça pública: raciocínio bem formulado se transforma no modo