Período socrático

O homem como objetivo e contraposição
O período antropológico, foi o momento da história da filosofia onde analisaram-se as questões humanas, tais como a ética, e procura entender o lugar do homem no mundo. Essa fase foi marcada pelas preocupações concernente a tudo aquilo que se diz respeito ao homem, tanto no contexto político, quanto nas relações sociais, deixando claro o termo “antropológico”. Também há o valor da figura de Sócrates e sua filosofia, fato que foi determinado com a segunda nomeação do período.
Com o desenvolvimento da democracia e da figura do indivíduo, nasce a necessidade destes cidadãos adquirirem conhecimento e colocarem em prática a sua “cidadania”, julgando, discutindo e votando. Então, essa nova educação determina como modelo, a formação daquele que saiba expressar argumentos convincentes, tendo o poder de persuasão na política, ou seja, ser um bom orador. É a partir daí que surgem os sofistas e é a partir de então que Sócrates se contrapõe a eles.
A procura contínua do conhecimento e da verdade e a análise constante de que, cada verdade alcançada, significa o abrir de uma nova ignorância sobre nós e que o conhecimento deve ser encontrado, era o real fim que levou Sócrates a exercer a filosofia e encará-la como compromisso. Debaixo dessa perspectiva, a diferença entre Sócrates e os sofistas tornou-se evidente, pois os sofistas, além de céticos, julgavam entender os conhecimentos e serem aptos para difundi-lo.
Isso faz de Sócrates ser considerado o “patrono”, ou seja, o defensor da filosofia. Por que ele nunca se satisfazia com as opiniões instituídas em sua sociedade e os preconceitos de seus conterrâneos. Em poucos termos, Sócrates não se deixava levar pelo exterior, pelas aparências, procurando assim, a verdade nas coisas. O questionamento que Sócrates levantava entre as pessoas significa a verdade de um fato que torna-se muito mais longe das aparências e o oposto a aparência. Por isso, Sócrates procurava ajudar as pessoas a