Introdução Este trabalho objetiva esclarecer abordagens a respeito dos filósofos pré-socráticos, que a princípio foram nomeados desta maneira por que surgiram antes de Sócrates, porém, isto não é totalmente verídico. Na verdade, os pré-socráticos foram assim batizados mais por sua forma de pensar do que pelo período histórico em que viveram. Embora sejam verdade que a grande maioria dos filósofos pré-socráticos viveu antes de Sócrates, alguns deles foram contemporâneos a ele e alguns vieram após sua morte. A diferença entre os pré-socráticos e os filósofos que viriam depois é o enfoque de sua filosofia, ou seja, os pré-socráticos se concentravam em explicar qual é a origem de todas as coisas, qual era o princípio explicativo e causador das mesmas. Esse princípio explicativo era o elemento primordial (arqhé). Pelo fato de sua filosofia se focar completamente na natureza, os pré-socráticos também era chamado de naturalistas ou filósofos da natureza. Para Tales, o princípio explicativo de todas as coisas era a água. Anaximandro por sua vez dizia ser o apeíron (o ilimitado) tal elemento primordial, já Anaxímenes pensava que a origem de todas as coisas teria de ser o ar (pneuma), enfim, cada filósofo tinha uma visão própria a respeito da arqué. Heráclito de Éfeso, considerado introdutor da dialética (da Escola Jônica) tomou o fogo como elemento primordial. Além disso, baseava-se no fato de que tudo no Universo está em constante mudança, em movimento, para justificar seu pensamento, ou seja, era um defensor do imobilismo, corrente que entrou em choque com o monismo defendido pelo filósofo Parmênides (da Escola Italiana), considerado o pensador do Ser, além de inaugurar à metafísica. Zenão se destacou entre os filósofos pré-socráticos, principalmente devido aos paradoxos. Conhecer a história dos filósofos pré-socráticos, ou seja, sua origem, sua vida e obra, bem como suas Escolas, principais teorias e correntes por eles defendidas, é sem dúvida essencial para que se